
No dia 20 de abril de 2010, há exatamente um ano, a plataforma Deepwater Horizon, da British Pretoleum (BP), explodiu no Golfo do México, matando 11 trabalhadores e despejando cerca de 757 milhões de litros de petróleo no mar. Desde então, pouco mudou.
O Golfo do México continua poluído um ano após o maior desastre ambiental da história dos EUA. Os pescadores da Louisiana se sentem abandonados e exigem que a BP termine de limpar a costa. Os moradores locais dizem que a limpeza feita pela empresa foi superficial, e que o ecossistema do Delta do Mississipi foi destruído.
Consequências para o meio ambiente ainda incertas
Uma reportagem publicada nesta quarta-feira, 20, pelo El País ressalta que alguns chegaram a dizer que o vazamento no Golfo do México seria para Obama o que o furacão Katrina foi para Bush: “um acidente agravado pela lentidão e incapacidade na reação do governo”. E ainda, que o desastre acabaria com os negócios da BP no Golfo do México. Essas previsões, no entanto, não se cumpriram.
O fato é que as consequências do vazamento de petróleo na região para o meio ambiente continuam incertezas. Há relatos de problemas graves. O sistema imunológico de algumas espécies de peixes parece ter sido afetado. Algas e plantas aquáticas estão crescendo de forma mais lenta e milhares de aves, centenas de tartarugas e golfinhos, além de um número incontável de peixes e crustáceos morreram.
Obama promete restaurar costa do Golfo
Hoje, cerca de 2 mil pessoas estão trabalhando na limpeza do Golfo do México. Na época do acidente esse número chegou a 48 mil. O turismo já foi liberado na maioria das praias, mas milhares de empresários e pescadores ainda aguardam suas indenizações.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que seu “governo está comprometido para fazer o que for necessário para proteger e restaurar a costa do Golfo”.
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