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15 de maio de 2011

Tremor de 6 graus atinge Atlântico a 1,277 mil quilômetros da costa brasileira

15/05/2011 13h44 - Atualizado em 15/05/2011 15h15



De acordo com especialista da UnB, não há risco de tsunami.

Terremoto não foi sentido em Fernando de Noronha, nem em Natal.

Fonte: Debora Santos e Mário BarraDo G1, em Brasília e São Paulo


Terremoto no Atlântico (Foto: Arte/G1)

Um tremor de magnitude 6 foi registrado pelo Centro Nacional de Informações sobre Terremotos do Estados Unidos no Oceano Atlântico a 878 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha e a 1.277 quilômetros de Natal neste domingo (15), às 10h08, horário de Brasília. As primeiras informações indicam que o tremor não foi sentido na capital potiguar, nem no arquipélago.

A primeira versão do título reportagem informava que a distância do epicentro em relação à costa brasileira era de "1,2 km", quando o correto é "1,2 mil quilômetros". O erro foi corrigido.

O abalo no mar foi verificado pelo centro de pesquisa geológica norte-americano numa profundidade de 9 km, abaixo do fundo do mar. O local fica a 415 quilômetros do arquipélago de São Pedro e São Paulo e tem histórico de instabilidade, por estar acima de uma falha geológica. A Marinha do Brasil ainda investiga possíveis impactos na região.

Segundo o professor do Instituto de Geociência da Universidade de Brasília (UnB), João Willy Correa Rosa, o terremoto não representa risco de tsunami, porque ocorreu em um local de águas profundas.

“Há ali no oceano uma coluna de água de mais de 4 mil metros. Para haver tsunami seria preciso um sismo mais forte e mais próximo da costa. Tem que ter determinadas características de como a rocha é rompida. O tsunami só ocorre em determinadas ocasiões. É uma exceção”, disse o especialista do Observatório Sismológico da UnB, em Brasília.

Terremoto Natal 1 (Foto: Reprodução / USGS)Site do serviço geológico americano registrou tremor no Atlântico (Foto: Reprodução / USGS)

O tremor, na avaliação do especialista, é considerado de médio a grande impacto, mas se comparado com o histórico da região pode ser classificado como normal. "É um sismo com magnitude esperada para essa região e que ocorre a cada 5 anos num raio de 5 mil km", disse Rosa.

O professor explica ainda que a falha geológica fica entre as placas tectônicas Africana e da América do Sul. Segundo ele, há um movimento constante de separação dessas placas, o mesmo que provoca um afastamento de em média 10 centímetros por ano entre os dois continentes.

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O Aquecimento Global é uma realidade incontestável.

O Aquecimento Global é uma realidade incontestável, mas será que o homem é realmente o único culpado ou apenas parte do problema?

O planeta Terra é dinâmico e desde sua inclusão, no time do sistema solar, este elipsoide, originário do acúmulo de gases do universo, está em processo de transformação. Evolução constante que ocorre graças à ação direta de energias que atuam sobre sua estrutura (externa e interna), conhecidas como: Dinâmica Externa (gravidade, sol, água e os ventos) e Dinâmica Interna que vem do interior da terra (vulcões, terremotos, tectonismo de placas etc.). As dinâmicas são forças que agitam o planeta atuando sozinhas ou somando suas energias. Estas intervenções naturais ocorreram no passado, ocorrem no presente e vão permanecer ocorrendo no futuro deste planeta, que nos atura, mas paciência tem limite!

O somatório de energias transformadoras, possibilitaram o nascimento de um belo ecossistema azul que orbita o Sol a, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos a quem chamamos de Terra. A energia transformadora, que a bilhões de anos vem moldando o planeta, é chamada de: "NATUREZA" pelos cientistas, "FORÇA DIVINA" pelos mais religiosos ou "GAIA" pelos poetas.

Gaia é um organismo vivo e resiliente, pois, mesmo sendo bombardeada por raios cósmicos e meteoros, supera e prospera, no entanto, o seu maior inimigo é interno, protegido pela acolhedora biosfera do planeta Terra. Todos os seres vivos podem ser acometidos de doenças virais, parasitas que atuam no organismo hospedeiro, agindo com maior ou menor potencial ofensivo. Quanto a Gaia o vírus que a maltrata é a “Raça Humana”, justamente aquele que, em tese, deveria garantir a “saúde” do Planeta Terra.

O impiedoso vírus homem (caçador, agricultor, industrial, consumidor voraz de energia, produtor de lixo...) o inimigo do próprio homem, com o seu desenvolvimento predatório que ataca violentamente o Ecossistema Terrestre em todos os seus biomas, vem com o passar dos séculos provocando um perigoso desequilíbrio na dinâmica do planeta, em um processo de destruição, em nome do "progresso" (técnico e econômico) que se intensificou a partir da Revolução Industrial. Os sintomas do ataque viral provocado pelo homem, são intensamente observados na intensificação das alterações no clima planetário: desequilíbrio do efeito estufa em decorrência do aquecimento global; o envenenamento, de todos os ecossistemas, poluição e a destruição gradativa das florestas etc.

As alterações climáticas são fenômenos provocados por causas naturais (dinâmica da terra) e antrópicas (ação predatória do homem), mas, com certeza, a natureza tem uma imensa capacidade de contra atacar e se curar - as 5 ultimas extinções em massa, são uma prova e, tudo em dica, que a 6º está em curso.

Os seres humanos estão cometendo um "suicídio ambiental" matando seu hospedeiro. Gaia vai se adaptar e superar, não tenho dúvida, porém, o perigo, para Raça Humana, é que o processo de cura de ataques virais tem como estratégia o combate ao vírus até que ele seja exterminado do organismo infectado.

Renato Cesar


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