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21 de março de 2011

Complexo de Angra terá ‘sala de crise’



(foto:http://www.flickr.com/photos/flavia_barbieri/2407721109/)

Angra 2 é a em primeiro plano na foto, com a cúpula convexa cinza e a imensa chaminé. Angra 1, mais ao fundo, tem a cúpula cilíndrica branca.

As Usinas Nucleares de Angra 1 e Angra 2 fazem parte da chamada Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Angra 1 entrou em operação em 1985 e gerou desde então, com 657MW de potência mais de 23 milhões de MWh. Angra 2, com capacidade para 1309 MW, já está em operação e funciona com capacidade máxima desde janeiro de 2001.

RIO e ANGRA DOS REIS - A Eletronuclear inicia no próximo mês a instalação de um sistema de reforço ao atual plano de emergência das usinas nucleares de Angra 1, 2 e 3, que está em construção. O projeto, desenvolvido pela estatal em conjunto com a a Coppe/UFRJ, prevê a construção de uma “sala de crise”, onde serão feitas simulações de situações de emergência em um raio de 50 quilômetros de distância, abrangendo os municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. A notícia foi antecipada na coluna Negócios & cia, no GLOBO.

Usina de Angra 3 divide opiniões no Twitter
— Começamos a trabalhar no projeto há um ano para termos em tempo real o monitoramento de toda a situação ao longo da área onde ficam as usinas — explicou o assistente da Diretoria de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court.

Além de equipamentos de alta tecnologia, está prevista uma “sala de crise”, onde serão simuladas ocorrências de todos os tipos. A Eletronuclear já conta com um simulador de acidentes nas usinas de Angra, onde os operadores são treinados constantemente para eventos como a falta de refrigeração do reator e o não funcionamento dos geradores a diesel — problemas que ocorreram nas usinas de Fukushima.

Câmara da cidade debate segurança nas usinas
Segundo o executivo, o novo sistema será integrado aos órgãos municipais, estaduais e federais, e a previsão é de que sua instalação demore 12 meses.

— Esse novo sistema de monitoramento é um reforço ao plano de emergência, mas a população precisa se conscientizar e participar mais das simulações — alertou Court.

Em Angra, os 12 vereadores da Câmara Municipal aprovaram por unanimidade a convocação de uma sessão especial para debater a segurança nas usinas nucleares no próximo dia 19. Representantes da Fundação Eletrobrás de Assistência Médica (Feam), técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e agentes da Defesa Civil Estadual e Municipal, além da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) devem participar dos trabalhos.

O presidente da Casa, José Antônio Gomes, lembrou que a população angrense passou a se preocupar ainda mais após a crise nuclear no Japão — e reconheceu que os moradores do município não saberiam como proceder diante de um acidente nuclear, tendo que aprender os possíveis planos de evacuação e rotas de fuga.

Uma das preocupações dos moradores é com a Rodovia Rio-Santos, a única via de escoamento no caso de uma catástrofe. Além disso, em junho de 2008, pequenos tremores de terra ocorreram na região e, à época, pesquisadores do Observatório Nacional chegaram a instalar sismógrafos em vários pontos da cidade — sem qualquer relato conclusivo sobre as causas dos abalos. Segundo o pesquisador responsável pelo trabalho, Jorge Luis de Souza, os equipamentos permitiam apenas fazer o monitoramento da atividade sísmica.

Ministro diz que Brasil vai avaliar segurança nas usinas nucleares do país

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O Aquecimento Global é uma realidade incontestável.

O Aquecimento Global é uma realidade incontestável, mas será que o homem é realmente o único culpado ou apenas parte do problema?

O planeta Terra é dinâmico e desde sua inclusão, no time do sistema solar, este elipsoide, originário do acúmulo de gases do universo, está em processo de transformação. Evolução constante que ocorre graças à ação direta de energias que atuam sobre sua estrutura (externa e interna), conhecidas como: Dinâmica Externa (gravidade, sol, água e os ventos) e Dinâmica Interna que vem do interior da terra (vulcões, terremotos, tectonismo de placas etc.). As dinâmicas são forças que agitam o planeta atuando sozinhas ou somando suas energias. Estas intervenções naturais ocorreram no passado, ocorrem no presente e vão permanecer ocorrendo no futuro deste planeta, que nos atura, mas paciência tem limite!

O somatório de energias transformadoras, possibilitaram o nascimento de um belo ecossistema azul que orbita o Sol a, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos a quem chamamos de Terra. A energia transformadora, que a bilhões de anos vem moldando o planeta, é chamada de: "NATUREZA" pelos cientistas, "FORÇA DIVINA" pelos mais religiosos ou "GAIA" pelos poetas.

Gaia é um organismo vivo e resiliente, pois, mesmo sendo bombardeada por raios cósmicos e meteoros, supera e prospera, no entanto, o seu maior inimigo é interno, protegido pela acolhedora biosfera do planeta Terra. Todos os seres vivos podem ser acometidos de doenças virais, parasitas que atuam no organismo hospedeiro, agindo com maior ou menor potencial ofensivo. Quanto a Gaia o vírus que a maltrata é a “Raça Humana”, justamente aquele que, em tese, deveria garantir a “saúde” do Planeta Terra.

O impiedoso vírus homem (caçador, agricultor, industrial, consumidor voraz de energia, produtor de lixo...) o inimigo do próprio homem, com o seu desenvolvimento predatório que ataca violentamente o Ecossistema Terrestre em todos os seus biomas, vem com o passar dos séculos provocando um perigoso desequilíbrio na dinâmica do planeta, em um processo de destruição, em nome do "progresso" (técnico e econômico) que se intensificou a partir da Revolução Industrial. Os sintomas do ataque viral provocado pelo homem, são intensamente observados na intensificação das alterações no clima planetário: desequilíbrio do efeito estufa em decorrência do aquecimento global; o envenenamento, de todos os ecossistemas, poluição e a destruição gradativa das florestas etc.

As alterações climáticas são fenômenos provocados por causas naturais (dinâmica da terra) e antrópicas (ação predatória do homem), mas, com certeza, a natureza tem uma imensa capacidade de contra atacar e se curar - as 5 ultimas extinções em massa, são uma prova e, tudo em dica, que a 6º está em curso.

Os seres humanos estão cometendo um "suicídio ambiental" matando seu hospedeiro. Gaia vai se adaptar e superar, não tenho dúvida, porém, o perigo, para Raça Humana, é que o processo de cura de ataques virais tem como estratégia o combate ao vírus até que ele seja exterminado do organismo infectado.

Renato Cesar


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